Um ano e meio mais tarde, a princesa Isabel, que seria a próxima imperatriz e a primeira mulher a governar o país, perdeu o trono com a Proclamação da República, em novembro de 1889. Os presidentes republicanos nunca tomaram nenhuma medida para integrar os ex-escravos e seus descendentes à sociedade. Apesar de libertos, os negros não receberam condições de ascender socialmente e de tornarem-se cidadãos de fato. O preconceito contra eles e a escassez de oportunidades permanece ainda hoje, quando os descendentes de africanos (negros e pardos) são 45% da população brasileira (cerca de 70 milhões de pessoas).
Disponivel em : http://www.acervosaber.com.br/trabalhos/escravidao1/abolicao_da_escravatura_8.php
Publicado por : Bernardo Gomes
Leis Abolicionistas
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Como foi o processo de fim de escravidão
O Brasil um dos últimos países do mundo a abolir a escravidão e isso aconteceu em 13 de maio de 1888 quando a Rainha Isabel assinou a famosa Lei Áurea. Mas, sejamos sinceros, a escravidão não acabou nem aqui nem no mundo.
É fato que o trabalho escravo passou a ser ilegal naquele ano e que no artigo 149 do Código Penal Brasileiro “reduzir alguém a condição análoga à de escravo...” é considerado crime. Entretanto, não são raros os casos em que estas situações acontecem mesmo hoje em dia.
Naquela época os argumentos anti-abolicionistas eram de que a economia da colônia não sobreviveria sem a mão-de-obra escrava para o trabalho braçal. Entretanto, países como a Inglaterra e os EUA que aboliram a escravidão e passaram a utilizar o trabalho assalariado já em 1833 e 1865, respectivamente, estavam provando exatamente o contrário. Além do quê, começaram a exercer enormes pressões sobre países do mundo todo para que também abolissem a escravidão.
Disponivel em :http://www.infoescola.com/historia/fim-da-escravidao-no-brasil/
Publicado por : Bernardo Gomes
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Publicado por : Bernardo Gomes
Quem foi Joaquim Nabuco
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo foi um jurista, político, historiador, escritor, diplomata e jornalista pernambucano. Teve uma participação de extrema importância no movimento abolicionista brasileiro, que resultou na assinatura da Lei Áurea em 1888.
- Joaquim Nabuco nasceu em Recife no dia 19 de agosto de 1849.
- Passou parte de sua infância (até 8 anos) num engenho de açúcar de seu padrinho, pois os pais foram morar no Rio de Janeiro. Nesta fase, conviveu com os escravos que viviam no engenho.
- Já na fase adulta, se formou na Faculdade de Direito de Recife.
- Ainda no começo da vida adulta, entrou para o movimento abolicionista.
- Em 1878, foi eleito deputado, cargo em que atuou fortemente em favor da Abolição da Escravatura.
- Após a Proclamação da República (1889), passou a trabalhar escrevendo livros, atuando como jornalista e advogado.
- Foi um dos fundadores da Sociedade Anti-Escravidão Brasileira e da Academia Brasileira de Letras (fundada em 1897).
- Trabalhou como embaixador brasileiro nos Estados Unidos, entre 1905 e 1910.
- Faleceu, aos 60 anos de idade, em 17 de janeiro de 1910, na capital dos Estados Unidos (Washington).
Principais ideais:
- Era contra a escravidão, defendendo a abolição da escravatura.
- Favorável à liberdade religiosa.
- Defendeu a separação entre estado e Religião.
- Favorável ao ensino público laico.
- Era defensor do sistema monárquico.
- Foi um defensor do pan-americanismo.
Disponivel em : http://www.suapesquisa.com/quemfoi/joaquim_nabuco.htm
Publicado por : Pablo Fernandes
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Publicado por : Pablo Fernandes
Os Abolicionistas
Milhares de brancos também festejaram o 13 de maio de 1888. Eram os abolicionistas, que haviam lutado bastante pelo fim da escravidão, motivo de vergonha para os brasileiros – o Brasil era o último país do mundo a abolir a escravidão negra.
Desde o início do século XIX, o movimento pela libertação dos escravos tinha mobilizado escritores, senadores, deputados, juristas, a população em geral. Quando a Lei Áurea foi assinada, o movimento abolicionista já tinha mais de 60 anos.
Ganhou impulso em 1810, quando, em troca do apoio à corte de d. João VI instalada no Brasil, a Inglaterra – a maior potência internacional da época – exigiu que o país assinasse um tratado garantindo a libertação dos escravos e seu domínio sobre o nosso comércio. O tratado foi assinado, mas não cumprido na parte relativa aos escravos.
Disponivel em : http://www.acervosaber.com.br/trabalhos/escravidao1/abolicao_da_escravatura_8.php
Publicado por : Pablo Fernandes
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Publicado por : Pablo Fernandes
A campanha abolicionista
Nas regiões onde a lavoura cafeeira se expandiu e prosperou, ocorreram importantes transformações econômicas e sociais. A urbanização e a industrialização foram estimuladas, de modo a provocar o surgimento de novos grupos sociais com interesses distintos daqueles grupos ligados a produção agrícola.
Progressivamente, esses novos grupos sociais começarão a se opor ao regime escravista. O movimento abolicionista surgiu em meados de 1870, a partir de ações individuais promovidas por ativistas da causa, que incentivavam as fugas e rebeliões de escravo.
Em 1879, um grupo de parlamentares lançou oficialmente a campanha pela abolição da escravatura. Foi uma resposta a crescente onda de agitações e manifestações sociais pelo fim da escravidão. No Parlamento formaram-se duas tendências: uma moderada, que defendia o fim da escravidão por meio de leis imperiais. Seus principais defensores foram Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e Jerônimo Sodré.
A outra tendência era mais radical, porque defendia a idéia de que o fim da escravidão deveria ser conquistada pelos próprios escravos, através da insurreição e lutas de libertação. Seus principais defensores foram Raul Pompéia, André Rebouças, Luís Gama e Antonio Bento.
O movimento abolicionista intensificou-se, ganhando maior respaldo e adesão popular. Uma série de iniciativas de caráter popular em defesa da abolição foram surgindo. Nas cidades eram freqüentes a realização de manifestações e comícios em favor do fim da escravidão. A tática da recusa também foi muito empregada. Na imprensa, por exemplo, os tipógrafos passaram a não imprimir folhetos com textos que defendessem a escravidão.
Os jangadeiros, que realizavam o transporte de escravos da decadente zona açucareira do nordeste para as regiões sul, entraram inúmeras vezes em greve.
Em 1887, o Exército nacional lança um documento declarando que não mais desempenharia a função de perseguir os escravos fugitivos. Todas essas ações levam progressivamente o trabalho escravo a se desagregar.
O governo monárquico procurou reagir a todas as pressões pela abolição da escravidão. Em 1885, promulgou a Lei dos Sexagenários, ou Lei Saraiva-Cotegipe, estabelecendo que depois de completar 65 anos os escravos estariam em liberdade. A lei recebeu fortes críticas e foi veementemente repudiada pelos abolicionistas, sob a argumentação de que eram poucos os escravos que chegariam a tal idade. Além disso, a lei beneficiava os proprietários de escravos porque os liberava de arcar com o sustento dos cativos que chegassem a idade avançada.
Disponivel em : http://www.acervosaber.com.br/trabalhos/escravidao1/abolicao_da_escravatura_8.php
Publicado por : Gabriel Corrêa
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Publicado por : Gabriel Corrêa
Como foi a resistencia dos negros ?
Escondendo-se nas matas, os escravos fugidos fundaram seus quilombos ("povoação", na língua banto), que se espalharam do Amazonas ao Rio Grande do Sul. Alguns chegaram a ter milhares de habitantes.
O maior e mais importante deles, o Quilombo de Palmares, onde nasceu o líder Zumbi, conseguiu sobreviver por quase um século.
Palmares ficava na região do atual Estado de Alagoas e chegou a reunir cerca de 30 mil pessoas. Ele começou a ser formado no final de 1590 e resistiu aos ataques dos holandeses, luso-brasileiros e bandeirantes paulistas até 1694, quando foi destruído pelo bandeirante Domingos Jorge Velho. Milhares de negros morreram e cerca de 500 foram capturados e vendidos na Capitania de Pernambuco.
Zumbi, o último líder de Palmares, conseguiu escapar, mas foi capturado e morto no ano seguinte, em 1695. A data de sua morte – 20 de novembro – é comemorada hoje como o Dia da Consciência Negra em todo o Brasil. Esta data, e não a da Lei Áurea, é que tem maior importância para os negros brasileiros.
Disponivel em : http://www.acervosaber.com.br/trabalhos/escravidao1/abolicao_da_escravatura_8.php
Publicado por : Gabriel Corrêa
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Publicado por : Gabriel Corrêa
Principais representantes do abolicionismo no Brasil
- Rui Barbosa (político, escritor e diplomata).
- José do Patrocínio (jornalista, escritor a ativista político).
- Angelo Agostini (desenhista e cartunista)
- Joaquim Nabuco (diplomata, historiador e político).
- Tobias Barreto (poeta e intelectual).
- Castro Alves (poeta).
Disponivel em : http://www.suapesquisa.com/o_que_e/abolicionismo.htm
Publicado por : Carlos Alberto
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